No sábado passado, quando o estado do Minnesota começou a exigir o uso de máscara em todos os espaços fechados, um casal americano decidiu entrar num hipermercado de Minneapolis com a cara coberta com lenços vermelhos com cruzes suásticas - o símbolo nazista.
Um dos clientes chamou a atenção do gerente de loja e depois começou a filmar o casal. "Vocês são doentes", ouve-se dizer no vídeo. "Vocês têm uma doença. Não podem ser americanos e usar essa máscara. Estivemos numa guerra por causa disso, literalmente", acrescenta.
A mulher, além de se exibir para a câmara, sabendo que estava sendo filmada, ainda responde: "Não sou nazi. Estou tentando mostrar o que vai acontecer à América se votarem no [Joe] Biden, vamos estar na Alemanha nazi". O marido completa, a dada altura: "Vivemos num estado socialista".
Regarding the incident that prompted Walmart to ban these people in Marshall, Minnesota..How the hell are these people trying to promote an Anti Nazi movement WHILE WEARING SWASTIKA masks?, It doesn’t work like that..I swear USA is moving backwardspic.twitter.com/byV9BMrJdl
—TSN | Shock (@ShockBeast_) July 28, 2020
Agora, o espaço comercial da Walmart, a maior cadeia de distribuição do país, decidiu banir a entrada do casal em todos os seus hipermercados por, pelo menos, um ano.
"O que aconteceu na nossa loja de Marshall, em Minneapolis, é inaceitável", informou a empresa através de comunicado, publicado pela CNN. "Não toleramos qualquer forma de discriminação ou perseguição", acrescenta.
O homem de 59 anos e a mulher de 64 foram identificados pela polícia e multados por invasão de propriedade, sendo avisados de que seriam detidos se voltassem a entrar num Walmart. Os dois saíram e não foi apresentada queixa.
Aparentemente, ambos estavam protestando contra as medidas de restrição implementadas a nível estadual.
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