WASHINGTON — Os Estados Unidos registraram nesta terça-feira mais 1.600 mortes pelo novo coronavírus nas últimas 24h, conforme apontou a Universidade Johns Hopkins. É o maior número de novos óbitos que o país registra deste maio. Ao todo, quase 150 mil pessoas morreram de Covid-19 no território americano, e mais de 4,3 milhões contraíram a doença.
Quatro estados americanos também registraram um recorde de mortes diárias: Arkansas, Flórida, Montana e Oregon.
A pandemia, cujos primeiros relatos surgiram na China no final do ano passado, é responsável por uma crise humanitária e econômica nos Estados Unidos, a pouco mais de três meses das eleições presidenciais marcadas para 3 de novembro.
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O médico Anthony Fauci, um dos principais especialistas em doenças infecciosas do país e que faz parte da força-tarefa do governo federal no combate à pandemia, disse haver sinais de que o vírus está chegando ao seu pico de contágio em alguns estados, como Texas e Flórida, devido aos aumentos recentes de casos.
Enquanto isso, em Washington, o Congresso discute outro pacote econômico para aliviar os impactos causados pelo coronavírus e ajudar famílias e empresas americanas a se recuperarem da crise.
Os senadores republicanos anunciaram na segunda-feira um pacote de ajuda de US$ 1 trilhão (R$ 5 tri) elaborado junto com a Casa Branca e descrito pelo líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, como um plano "personalizado e focado" para reabrir escolas e negócios, além de proteger as empresas de possíveis ações judiciais.
No entanto, o presidente Donald Trump afirmou nesta terça-feira que existem alguns aspectos que ele não apoia na proposta.
— Sim, realmente existem, e falaremos sobre isso. Também há coisas que eu apoio muito. Mas estaremos negociando — disse o presidente ao ser questionado sobre o assunto em uma entrevista coletiva.
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