RIO — O Brasil ultrapassou 111 mil mortes por Covid-19. Nas últimas 24 horas, foram registrados 1.170 óbitos, elevando para 111.189 o número de vidas perdidas para o novo coronavírus. Foram notificados também 48.541 novos casos, totalizando 3.460.413 milhões de infectados no país.
Dentre todos os estados, apenas Rondônia não divulgou os números de mortes e casos da doença.
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O país apresentou uma média móvel nos últimos 7 dias de 989 óbitos. Assim, o Brasil segue com tendência de estabilidade nas mortes. A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número de mortes do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o "ruído" causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.
As informações são do boletim das 20h do consórcio de veículos de imprensa, formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo, que reúne informações das secretarias estaduais de Saúde.
A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.
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O Brasil registrou 49.298 novos casos da Covid-19 e 1.212 mortes provocadas pela doença, segundo balanço do Ministério da Saúde desta quarta-feira. Com isso, o país chega a 3.456.652 infectados, com 111.100 óbitos, dos quais 279 ocorreram nos últimos três dias. Há ainda 3.173 mortes em investigação.
São Paulo é o estado com mais casos do novo coronavírus: 721.377. Em seguida, vêm Bahia (224.659), Rio de Janeiro (202.992), Ceará (201.201) e o Pará (182.231).
Quando observada as mortes, São Paulo também aparece na frente, com 27.591 óbitos. Depois vêm Rio de Janeiro (14.913), Ceará (8.241), Pernambuco (7.280) e Pará (6.015).
Brasil está com contágio de coronavírus em desaceleração pela primeira vez desde abril
O ritmo de transmissão da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, está em desaceleraçao no Brasil pela primeira vez desde abril. Segundo dados do centro de controle de epidemias do Imperial College, a taxa de contágio (Rt) registrada no país, na semana que começou no domingo (16), foi de 0,98 (o número indica para quantas pessoas, em média, cada infectado transmite o vírus).
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O valor significa que cada 100 pessoas contaminadas contagiam outras 98, que por sua vez passam a doença para 96, em seguida para 94, etc, levando a uma desaceleração do contágio. A boa notícia demanda cautela, já que a situação brasileira ainda não está classificada como estabilizada e pode voltar a subir, caso medidas de prevenção nao sejam tomadas.
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Em julho, o país apresentou taxa de 1,01, uma situação definida como "fora de controle".
Em até três semanas Brasil saberá se vive queda na curva de Covid-19, diz Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde afirmou nesta quarta-feira que em até três semanas será possível dizer se o país iniciou a queda significativa no número de casos e óbitos por Covid-19. Atualmente, o Brasil está na 33ª semana epidemiológica e, desde a 30ª semana, começou a apresentar estabilização no número de casos novos e óbitos, o país tem registrado variação nos números que caracterizam um "platô" com tendência de queda.
Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, em três semanas será possível afirmar se o país vive uma queda significativa no número de casos e óbitos. As oscilações que vêm correndo estão dentro da margem de estabilização da doença.
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— Estamos vivendo uma tendência. Temos dito que vamos avaliando a Covid-19 no nosso país semanalmente. Desde semana 22, essa variação era relativamente muito pouca, falávamos como se estivéssemos num platô. Mas desde a semana 30, esse número vem diminuindo progressivamente. Precisamos ver o comportamendo da donça nas próximas duas ou três semanas para falarmos que efetivamente estamos em uma queda significativa — afirmou Medeiros.
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