Carlos Bolsonaro depõe e diz à PF que não tem relação com mensagens e atos antidemocráticos

RIO - O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, disse a delegados da Polícia Federal (PF), na semana passada, que não tem relação com a divulgação de mensagens em redes sociais ou a promoção de atos com finalidades antidemocráticas. As afirmações aconteceram em um depoimento realizado no âmbito do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga manifestações virtuais e presenciais com o objetivo de pedir o fechamento da Corte e do Congresso, bem como uma intervenção militar nos dois Poderes.

Bela Megale:PF apura quem bancou trios elétricos em atos antidemocráticos

Carlos foi ouvido na condição de testemunha no último dia 10 de setembro, conforme informou a Globonews nesta quinta-feira. Além dele, a PF também deve ouvir outro filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Ambos não são investigados pelo inquérito até o momento. O procedimento foi aberto em abril.

Aos investigadores, o parlamentar também afirmou que não utiliza robôs para impulsinonar a divulgação de informações em redes sociais. Ele admitiu que possui acesso às contas do presidente Bolsonaro, mas disse que não participa da elaboração de políticas de comunicação do governo.

Escuta das redes:Saiba quem são os influenciadores conservadores investigados no inquérito que apura atos antidemocráticos

Questionado sobre sua relação com assessores da Presidência, parte deles frequentemente indicada por opositores e ex-aliados como integrantes de uma estrutura chamada "Gabinete do Ódio", Carlos afirmou que mantém contato com José Matheus Sales Gomes e que conhece outros dois assessores. O inquérito mira a estrutura que seria utilizada por eles para promover ataques a opositores de Bolsonaro e a instituições brasileiras.

Enregistrer un commentaire

0 Commentaires