Com quase 40 mil novos casos em 24 horas, Brasil acumula 4,5 milhões de contágios por coronavírus

RIO — O Brasil acumula 4.497.434 casos e 135.857 óbitos por coronavírus desde o início da pandemia no país, em fevereiro, segundo levantamento divulgado esta sexta-feira pelo consórcio de veículos de imprensa.

De acordo com o boletim concluído às 20h, o país registrou 39.991 novas ocorrências e 826 novas mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas.

O consórcio de veículos de imprensa é formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde.

A média móvel de óbitos, por sua vez, é de 769.

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A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número de mortes do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o "ruído" causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

Em todo o país, apenas Pernambuco e Rio de Janeiro apresentaram tendência de alta nas médias móveis de óbitos por Covid-19.

Doze estados, além do Distrito Federal, registram tendência de queda nas médias móveis de mortes: Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraíba, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins

Doze estados relatam tendência estável nas médias móveis de óbitos: Amapá, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia e São Paulo.

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A Universidade Federal do Rio de Janeiro deu aval a novos testes rápidos de antígenos para detecção do coronavírus, que têm potencial para facilitar a retomada da economia, a volta às aulas e ajudar a conter a progressão da pandemia. Eles identificam proteínas do próprio Sars-CoV-2 em minutos e são uma alternativa ao mais demorado e custoso RT-PCR, o padrão ouro para detectar a infecção.

Os testes apresentam resultados em cerca de 15 minutos e oferecem 90% de sensibilidade para detectar positivos e 100% para negativos, se comparados ao RT-PCR.

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A semana também foi marcada pelo acirramento da corrida por uma nova vacina contra o coronavírus no Brasil. A Universidade de Oxford anunciou, na última segunda-feira, que dobrará o número de voluntários e centros de pesquisa no país envolvidos com estudos de uma nova vacina.

Nesta sexta-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a ampliação dos estudos no país do laboratório americano Pfizer e da empresa de biotecnologia alemã BioNTech. Com isso, o número de voluntários dobrará, passando de mil para 2 mil participantes no Brasil.

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A Anvisa, porém, ainda não recebeu nenhum documento sobre vacina russa contra o coronavírus. Não há informações detalhadas sobre o desenvolvimento e teste da imunização. Sua produção também está nos planos do governo do Paraná.

Em entrevista ao GLOBO, o diretor-presidente da Agência, Antonio Barra, afirmou que já teve conversas com outros grupos interessados em desenvolver ensaios clínicos no país, mas sem nada de concreto.

Barra evitou dar um prazo para a disponibilização da vacina para a população brasileira, mas estima que a imunização deve estar pronta para uso nos primeiros meses de 2021.

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