BRASÍLIA - O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta segunda-feira (26) que a divergência de opiniões sobre a obrigatoriedade da vacina contra o novo coronavírus é normal em uma democracia.
— É a liberdade de opinião, liberdade de manifestação — disse o ministro, durante evento online. — Vai tomar vacina ou não vai? "Ah, eu acho que deve ser voluntário." "Eu acho que deve ser obrigatório." Ora, é natural que haja diferença de opinião. Acho que na Coreia do Norte não há nenhuma dúvida a respeito de se tem que tomar a vacina ou não. Não tem liberdade de imprensa, não tem liberdade de opinião, tem uma pessoa que manda e o resto, se tiver juízo, obedece. É o contrário de uma grande sociedade aberta.
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A declaração foi dada em uma conferência sobre democracia promovida pela Academia Brasileira de Direito Constitucional (ABDConst). O ministro usou o exemplo para defender o que considera um debate que deve ser estimulado, mas não disse se é favorável ou contra a obrigatoriedade da aplicação.
— Temos que até que celebrar essas divergências de opiniões que temos entre nós, desde que com respeito. Sem ódio, sem intolerância, e muito mais com compreensão do ponto de vista que venha do outro lado.
Nos últimos dias, o presidente Jair Bolsonaro tem se posicionado de forma contrária à aplicação obrigatória do imunizante. Nesta segunda, Bolsonaro afirmou que um juiz não pode decidir se a pessoa pode ou não tomar vacina.
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