Média móvel de mortes por Covid-19 fica abaixo de 500 por sete dias seguidos pela primeira vez desde início de maio

RIO — O Brasil registrou nesta quarta-feira 487 novas mortes e 28.852 casos por Covid-19, segundo o boletim das 20h do consórcio de veículos de imprensa. Agora, o país totaliza 158.468 vidas perdidas para a doença com 5.469.755 infectados desde o início da pandemia.

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A média móvel de óbitos ficou em 430, a menor desde 05 de maio. Esse é o sétimo dia seguido com uma média móvel menor do que 500. Isso não acontecia desde a semana de 01 a 07 de maio.

Isso siginifica que o país passou 167 dias perdendo, em média, mais de 500 brasileiros por dia para a Covid-19. No pico, chegou a mais de mil mortes diárias.

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A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número de mortes do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o "ruído" causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

O consórcio de veículos de imprensa é formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até às 20h.

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A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.

O balanço apresentado pela pasta contabiliza 510 novas mortas e 28.629 infectados registrados nas últimas 24 horas. Ainda segundo o ministério, desde a pandemia foram 5.468.270 casos e 158.456 óbitos.

Presidente da Anvisa reclama de pressão por vacina

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta quarta-feira a importação de insumos para a produção da vacina CoronaVac pelo Instituto Butantan. A medida ocorreu em meio a críticas da instituição paulista, que acusava a Anvisa de morosidade em avaliar o processo. Em entrevista ao GLOBO, o diretor-presidente da agência refutou as acusações do Butantan e destacou que a agência deve avaliar com cuidado a questão por se tratar de algo que pode oferecer risco à vida da população.

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Questionado se considerava que o Butantan estaria politizando o tema, Barra disse que não sabia e que não tem tempo para pensar nisso. Segundo ele, não há nenhum desconforto em relação ao posicionamento do órgão.

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