Seis anos depois, a segunda despedida de Honda na Arena Pantanal. O japonês voltou a atuar no estádio onde disputou a última partida dele na Copa do Mundo de 2014, com a seleção de seu país. Nesta terça-feira, assim como naquela ocasião, foi embora sem ter o que comemorar. O Botafogo do meia, apesar de muito pressionar no segundo tempo, não conseguiu sair do empate em 0 a 0 com o Cuiabá e foi eliminado nas oitavas de final da Copa do Brasil. Agora, só resta a Honda na temporada ajudar o Alvinegro a terminar o Campeonato Brasileiro de maneira honrosa.
No Mundial, com a camisa azul do Japão, assim como nesta terça, vestido de preto e branco, Honda entrou pressionado por uma vitória. Apenas ela seria capaz de levar a seleção asiática adiante na competição, mas o que se viu foi a goleada da Colômbia: 4 a 1 e eliminação dos nipônicos. Nesta terça, o resultado do Botafogo contra o para o vice-líder da Série B não foi tão traumático, mas igualmente negativo.
O clube, em crise financeira, deixou de ganhar R$ 3,3 milhões com a eliminação. As dificuldades técnicas seguem sob o comando do técnico interino Flávio Tênius. Não faltou disposição por parte dos jogadores e chances de gol, à base de uma pressão menos criativa e mais passional, foram criadas. Quem sabe, com a contratação de um treinador efetivo, o cenário alvinegro melhore um pouco.
Especialmente no segundo tempo, com a entrada de Pedro Raul, a presença ofensiva do Botafogo aumentou. Foi dele uma cabeçada bem defendida por João Carlos e uma finalização que explodiu no travessão do goleiro do Cuiabá. Com o passar do tempo, o nervosismo da equipe ficou mais evidente. Honda, responsável pela organização da equipe no meio de campo, perdeu aos poucos sua participação na partida.
Para o Botafogo e seu japonês, o próximo jogo será contra o Bahia, domingo, em Salvador.
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