BRASÍLIA — Pelo menos 13 dos 16 municípios do Amapá, incluindo a capital Macapá, registraram falta de energia por volta das 16h desta quarta-feira por falha em uma linha de transmissão. O apagão ocorreu dois meses depois da crise energética que deixou o estado sem luz por mais de uma semana em novembro.
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) cobrou explicações da empresa responsável pela linha. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que, às 15h53, houve o desligamento dos dois circuitos de uma linha de transmissão.
O órgão disse que às 16h38 os sistemas básicos foram reeestabelecidos para, em seguida, a energia voltar para as unidades consumidoras. O ONS não informou se o fornecimento de eletricidade já foi normalizado.
A CEA, distribuidora de energia do estado, disse que a falta de energia “não tem relação com problemas de distribuição”. “Foi identificado uma ocorrência na linha de transmissão no trecho Macapá/Jari”, informou a CEA.
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A Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), concessionária que administra a linha de transmissão que falhou, informou que “sofreu uma ocorrência externa ao seu controle na linha de transmissão de Laranjal à Macapá” e que “a questão já foi resolvida”.
“A concessionária disponibilizou as linhas de transmissão instantaneamente (em 1 minuto). Portanto, a disponibilidade de suas instalações de transmissão foi rapidamente normalizada. Tal evento ocorre diariamente no Brasil, e no caso particular, com consequência de falta de energia em um estado, expõe a fragilidade do sistema de energia do Amapá que não conta com redundância devido a questão de planejamento setorial”, afirma a nota.
A LMTE — empresa subsidiária da Gemini Energy — é a empresa que administra a subestação que falhou em novembro. A Aneel cobrou explicações da LMTE sobre o blecaute.
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“Em ofício encaminhado à LMTE, a Aneel dá um dia de prazo, a contar do recebimento do documento, para que a empresa esclareça a ocorrência e as medidas que estão sendo adotadas para solucionar o problema e evitar reincidências”, diz nota da agência.
Procurado, o Ministério de Minas e Energia não comentou.
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