Brasil registra 2.189 mortes por Covid, e média móvel de óbitos fica abaixo de 2 mil pelo 4º dia seguido

RIO — O Brasil registrou nesta sexta-feira 2.189 mortes por Covid-19, elevando o total de vidas perdidas para 432.785. A média móvel foi de 1.913 óbitos, 21% menor que o cálculo de duas semanas atrás. Pelo quarto dia consecutivo, o índice ficou abaixo de 2 mil.

Os dados são do consórcio formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h.

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Nas últimas 24h foram 84.486 novos casos de coronavírus foram confirmados, totalizando 15.521.313 infectados pelo Sars-CoV-2. A média móvel foi de 61.993 diagnósticos positivos, 4% a mais que o cálculo de 14 dias atrás.

A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda dos casos ou das mortes. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o ruído" causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

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As vinte e sete unidades federativas do Brasil atualizaram seus dados sobre vacinação contra a Covid-19 nesta sexta-feira. Em todo o país, 38.320.424 pessoas receberam a primeira dose de um imunizante, o equivalente a 18,10% da população brasileira. A segunda dose da vacina, por sua vez, foi aplicada em 18.991.882 pessoas, ou 8,97% da população nacional.

A produção da vacina CoronaVac foi paralisada completamente pelo Instituto Butantan por falta de insumos. Um lote de 10 mil litros do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) ainda não foi liberado pela China.

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É a primeira vez que o instituto suspende a produção da vacina, produzida em parceria com o laboratório chinês SinoVac. O lote do IFA que aguarda liberação do governo chinês é suficiente para a produção de cerca de 18 milhões de doses.

O diretor do Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta sexta-feira que o instituto deve entregar ao Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), menos da metade das doses previstas para o mês de maio: 5 milhões em vez de 12 milhões.

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