O primeiro jogo entre Fluminense e Flamengo pela final do Campeonato Carioca não teve público. Mas os clubes foram autorizados a levar, cada um, 150 convidados para assistirem à partida no Maracanã.
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A Ferj contabilizou 148 convidados. Foram 114 do Flamengo, além de patrocinadores, funcionários da TV Record e da Secretaria de Esportes do governo do Rio. O Fluminense teve menos gente.
A situação causou polêmica nos bastidores. O Flamengo indicou que iria fazer valer o direito e levar os convidados. O Fluminense, mandante do primeiro jogo, demonstrou preocupação.
Vale lembrar que o tricolor foi contra a presença de torcida na final, tema ainda em debate para a segunda partida. O número é além dos 55 membros das delegações aprovados em ata da Federação de Futebol do Rio. A Ferj também enviou aos clubes um documento especificamente sobre os convidados para o jogo.
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A presença de convidados nos jogos do Estadual não é novidade na temporada 2021. Já houve registro de dirigentes levando inclusive parentes para o Maracanã no campeonato do ano passado. Na final da Libertadores de 2020, por exemplo, a Conmebol levou cinco mil convidados para o estádio.
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Mais cedo, a Ferj emitou comunicado em que contesta o veto ao público parcial no segundo jogo da final. A entidade vai insistir na tentativa de a Prefeitura liberar até 18 mil torcedores, como prevê seu protocolo.
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Confira a nota da Ferj
A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro está surpresa com o conteúdo jornalístico recém publicado, a respeito do possível veto da volta de percentual do público no segundo jogo da final do Campeonato Carioca, entre Flamengo e Fluminense, no próximo sábado, às 21h05, marcada para o Maracanã, principalmente pelo motivo.
Após reunião virtual com o secretário de saúde, Daniel Soranz, e secretário de esportes, Guilherme Schleder, na quinta-feira, expostas as diretrizes, conceitos, concepções, argumentos e elementos técnicos e científicos, apresentados pelo o chefe do departamento médico do Flamengo, Marcio Tannure e pelo próprio presidente da FERJ, Rubens Lopes, também médico e afeto à especialidade de doenças infecciosas, e ainda com a presença do CEO do Maracanã, Severiano Braga, no esclarecimento das ações operacionais do protocolo Jogo Seguro, outros documentos foram acrescentados, a pedido, e encaminhados ao Secretário Soranz ao início da noite de sexta-feira, pouco antes das 20h, onde constavam o protocolo da UEFA, o protocolo do Maracanã e um conjunto de 14 lâminas em conteúdo explicativo.
Ainda sob o impacto da surpresa da possível justificativa, convém afirmar que há mais de um ano a FERJ e o Maracanã têm trabalhado permanentemente nas adequações e preparo do estádio para manter a biossegurança dos seus usuários e receber o público de igual forma - percentual público, pois além de maior casa de show do Rio de Janeiro e como tal tem como peculiaridade de ser arejado, aberto e não confinado.
Em relação às medidas sanitárias e ações de prevenção, biossegurança, protocolos e diretrizes, o futebol do Rio de Janeiro, há mais de um ano tem servido de exemplo à sociedade, a outras cidades, estados e até países da América do Sul, da sua responsabilidade e capacidade de cuidar da saúde, com tamanho cuidado e ações, até mesmo com práticas que ultrapassam as preconizadas pela OMS e MS como satisfatórias, ou ainda as minimamente aceitas para diversas outras atividades já liberadas.
Acreditando ter havido alguma precipitação ou equívoco na marcação da penalidade, estamos chamando o VAR.
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