O técnico José Roberto Guimarães, tricampeão olímpico com as seleções masculina e feminina de vôlei, levou força máxima para a “bolha” da Liga das Nações, na retomada da temporada internacional, a partir de terça-feira, em Rimini, na Itália. Usará esta competição para definir as 12 jogadoras que disputarão os Jogos de Tóquio. Isso se a Olimpíada acontecer. É que ele ainda tem dúvidas se o futuro próximo permitirá. O treinador é contra a realização dos Jogos neste momento em que ainda há muitas mortes e internações mundo afora. Por ora, se concentra na seleção do Canadá, seu rival de estreia na VNL e já sofre com os seis cortes que terá de fazer para a viagem ao Japão: “É o meu carma”.
O que espera viver em Tóquio?
Não sei ainda... Não sei se vai ter Olimpíada ou não.
Você acha que os Jogos podem ser adiados? Acha que devem acontecer?
Ainda estou inseguro em relação à realização. Estamos nos preparando mas não sei. Não sei o que vai acontecer amanhã. Ainda é tudo muito incerto. É complicada essa pergunta. O momento é muito particular. Se as coisas melhorarem... Ainda temos tempo. Mas acho que as coisas precisam melhorar, os casos diminuírem. Mas se continuar assim ou se agravar, sou contra.
Se tivesse a oportunidade de falar sobre isso com Thomas Bach, o que diria a ele?
Para reavaliar, esperar mais um pouquinho. Sei lá, esperar até 15 de junho para bater martelo. É muita responsabilidade para todo mundo, para todos nós. Tenho visto que boa parte dos japoneses, incluído a classe médica, é contra. Eu sei muito pouco sobre este vírus, o mundo sabe pouco. Ele nos surpreende a cada dia. Um dia é uma coisa, em outro muda, ele muda... É muito risco. Mas veja que incrível. Mesmo neste contexto meu time na Superliga quase passou incólume. Só duas jogadoras tiveram Covid e no finalzinho. Então, não dá para saber.
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