A Colômbia é um caso curioso nesta Copa América. Desde a estreia, teve apenas uma vitória — e justamente no 1º jogo, diante do Peru. Desde então, coleciona tropeços atuações ruins. Mas mesmo sem ser cotada como favorita, bastou ter o mínimo de precisão para colocar entre as quatro melhores equipes da América do Sul. Ontem, no Mané Garrincha, venceu o Uruguai por 4 a 2 nos pênaltis (após empate em 0 a 0 no tempo regulamentar) e avançou até as semifinais.
Agora a Colômbia enfrentará o vencedor da partida entre Argentina e Equador, que também jogam neste sábado, às 21h (de Brasília), no estádio Olímpico, em Goiânia. A seleção sabe que voltará a campo no próximo dia 6, em Brasília.
Giménez e Viña, do Palmeiras, foram os que desperdiçaram as penalidades. Com isso, o Uruguai mantém o tabu de não conseguir avançar à semifinal desde 2011.
O Uruguai é outro caso à parte nesta Copa América. Se a Colômbia não está bem, a celeste também não chegou a empolgar. Luis Suárez e Edinson Cavani demonstraram estarem desgasteados pela temporada europeias e passaram longe do seu melhor nivel. Com as estrelas das duas seleções apagadas, o resultado foi um jogo amarrado e com poucas chances.
As duas equipes tiveram dificuldades na criação e fizeram um confronto pegado principalmente no setor do meio de campo. As melhores chances uruguaias foram criadas pelo lado direito do gramado. Enquanto a Colômbia forçou jogadas ofensivas principalmente com Luis Díaz e Zapata.
Díaz, aliás, foi o destaque entre os jogadores de linha. O meio-campista, que chegou a ser especulado por diversos clubes brasileiros, mostrou talento e se destacou. O prêmio de melhor da partida foi para o goleiro Ospina, claro, mas poderia ser dividido com o atleta do Porto.
Ospiña brilhou nas penalidades e levou a Colômbia às semifinais. Não tinha como ser diferente. Diante de uma partida de poucas oportunidades, a decisão na marca da cal até foi justa. Melhor para quem cresceu no momento certo.
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