CPI cria núcleos temáticos para acelerar análise de documentos durante recesso

BRASÍLIA — A CPI da Covid decidiu criar sete núcleos de investigação para acelerar a análise de documentos durante o recesso parlamentar, que dura até o fim de julho. A ideia é que os membros da comissão se dividam em temas. A decisão foi tomada em reunião virtual do grupo majoritário da CPI na manhã deste sábado.

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Um dos núcleos, como o GLOBO mostrou na sexta-feira, focará nos hospitais federais do Rio de Janeiro. Um dos focos dessa linha de investigação é buscar conexões do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) com a indicação de cargos em hospitais e organizações sociais.

Os outro núcleos são: Precisa/Covaxin, atuação de empresas intermediárias, a empresa de logística VTC Operadora de Logística, notícias falsas, cloroquina e negacionismo.

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Na segunda-feira, o GLOBO mostrou que a CPI estava investigando a VTC, que ampliou a sua fatia no orçamento do Ministério da Saúde durante os dois anos em que o atual líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), comandou a pasta.

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De acordo com a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que não faz parte formalmente da comissão mas tem auxiliado nos trabalhos, a ideia é conseguir objetividade na análise de documentos, já que a CPI recebe muito material:

— Está abrindo muito o espectro. Ter tarefas (para cada senador) é a única forma de chegar no retorno e termos objetividade. Temos que tomar cuidado com perfumaria, tomar cuidado na escolha das oitivas — explica a senadora.

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Outra decisão é que haverá uma reunião, ainda no recesso, com um grupo de juristas para auxiliar na elaboração do relatório:

— Estabelecemos que entre os dias 26 e 29 deveremos ter uma reunião de senadoras senadores e da direção da CPI com juristas, para organizarmos o lastro jurídico-constitucional necessário para o relatório final — afirma o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

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