Em entrevista coletiva, o chefe da Casa Civil do Distrito Federal Gustavo Rocha, junto ao secretário de saúde Osnei Okumoto anunciaram as normas de funcionamento para a realização de partida de futebol com a presença de público no Estádio Nacional Mané Garrincha, onde há previsão de jogo entre o Flamengo e o Defensa y Justicia. Regras também são válidas para demais competições esportivas profissionais.
O jogo foi confirmado pela Conmebol para acontecer no dia 21 de julho, no qual feito pedido para os órgãos de governo distritais. “Foi feita a análise do pedido e da documentação encaminhada pela Secretaria de Esportes. Então, o governador em exercício Paco [Britto] assinou o decreto (…) no qual ficam autorizadas as competições esportivas profissionais e amadoras desde que observados os protocolos”, anunciou Gustavo Rocha.
Para a realização de jogos com público, os estádios (incluindo o Mané Garrincha) ficam com sua capacidade de recepção reduzida a 25%. Somente pessoas que tenham recebido todas as doses da vacina contra a covid-19 há ao menos 15 dias podem comparecer nos jogos. Na entrada, é necessário apresentar comprovante original de imunização contra a covid-19 e comprovante de resultado negativo de exame de covid-19 realizado há no máximo 48h da partida.
A fiscalização desses documentos fica à cargo da entidade organizadora do evento, e também da empresa que administra o local dos jogos. Em caso de descumprimento, é aplicada uma multa individual de R$1mil por pessoa não autorizada, bem como uma multa geral de R$100mil sobre a entidade organizadora. A entrada de pessoas menores de 18 anos e gestantes é proibida nos estádios.
O espaço físico deverá permitir a separação entre os torcedores e grupos de torcedores, que ficarão limitados a um máximo de seis pessoas por grupo. A entrada e saída do estádio deverá ser organizada de modo a evitar qualquer tipo de aglomeração. Comércio e consumo de alimentos e bebidas deverão ser realizados apenas em áreas específicas, que cumpram os protocolos estabelecidos para bares e restaurantes.
Puérperas e gestantes poderão vacinar sem agendamento
Das 18mil vacinas disponibilizadas para grávidas e puérperas pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Osnei Okumoto informou na coletiva que ainda sobram 200, que precisam ainda ser entregues para atender a recomendação do Ministério da Saúde. “Estaremos fazendo isso com demanda espontânea, ou seja: sem agendamento, para poder atender essas últimas gestantes que ainda faltam fazer a vacinação”, declarou o secretário.
A secretaria também avalia a possibilidade de parar de exigir o agendamento para a faixa etária de 50 a 59 anos. “Grande quantidade desse público está fazendo agendamento, chegando no local da vacinação e desistindo. Há uma escolha de doses ainda. (…) Então fiz uma solicitação para o comitê que aprovasse que a gente faria uma repescagem desse público com a vacina que tiver”, explicou Okumoto sobre a decisão.
Também permanecem livres de agendamento a população vulnerável, tendo em vista a dificuldade dessa parcela da população em acessar os serviços de agendamento. “Essas pessoas não tinham condições de fazer agendamento. Não têm internet e muitas vezes nem televisão em casa, e precisa que haja uma busca ativa”, esclarece o secretário de saúde, que acrescenta que já estão sendo feitas reservas de doses para garantir a imunização dessas pessoas.
O fim da exigência de agendamento para certas categorias, bem como a mudança no protocolo para quem não comparece após o agendamento, na qual agora há uma tolerância de cinco dias, tem por objetivo acelerar a campanha de vacinação, conforme conta Gustavo Rocha. “É importante que as doses não fiquem paradas. É uma forma de incentivar a pessoa a tomar a vacina. Tem um prazo para que isso ocorra”.
Também foi anunciada na coletiva a redução da idade mínima para a vacinação, que agora passa a ser de 40 anos. A expectativa para essa semana era incluir também pessoas de 38 e 39 anos, o que precisou ser adiado por conta dos grupos anteriores. “Ainda há pessoas de 41 para cima que precisam ser imunizadas. Para que isso ocorra, a Secretaria de Saúde entendeu por bem abaixar para 40. Mas com a maior brevidade possível as idades cairão, principalmente com essas doses extras que o Ministério da Saúde reconheceu que é direito do Distrito Federal recebê-las”, explica Gustavo Rocha.
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