O presidente Jair Bolsonaro (PL) rebateu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que chamou o orçamento secreto de "maior bandidagem em 200 anos" em discurso no último sábado, 9.
Bolsonaro disse ter vetado o pagamento das chamadas emendas de relator, que dão origem ao escândalo revelado pelo Estadão, mas lembrou que a decisão depois foi derrubada pelo Congresso Nacional.
"Quando foi criado isso lá atrás, eu vetei. A derrubada do veto foi quase unanimidade. O PT votou para derrubar meu veto. Agora, o cara do PT diz que foi a maior bandidagem nos últimos 200 anos Poderia ter orientado sua bancada a ter votado pela manutenção do voto. Quando o Congresso derruba o veto, é lei, não tem mais o que discutir", disse, durante transmissão nas redes sociais nesta sexta-feira, 15.
Bolsonaro chegou a vetar um dispositivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano que determina que o governo execute emendas ao Orçamento 2022 de acordo com a ordem de prioridade determinada pelos seus autores, isto é, os parlamentares. O veto foi derrubado pelo Congresso no fim do ano passado.
O orçamento secreto ficou assim conhecido por ser um mecanismo de distribuição de recursos públicos para cooptar apoio ao governo na Câmara e no Senado. A execução das emendas é criticada, no entanto, pela pouca ou nenhuma transparência na distribuição, além da falta de critérios igualitários de divisão entre os parlamentares.
Estadão Conteúdo
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