A baixa de Vitamina D no organismo, chamada de hipovitaminose D, está associada a alguns grupos e fatores de risco, como idosos, pessoas com pouca exposição solar, pele escura, osteoporose, fraturas recorrentes, obesos, pós-cirurgia bariátrica, doenças autoimunes, entre outras doenças crônicas como diabetes, câncer, doenças renais e intestinais.
Atingir os níveis de Vitamina D recomendados pelos médicos é fundamental para manter a saúde. Manter hábitos saudáveis principalmente ligados à exposição solar, pelo menos 15 minutos ao dia, entre 10h e 14h de preferência, sem protetor solar, mas sempre reforçando os cuidados com a pele e com o corpo, e o consumo de alimentos - como leite, fígado, peixes gordurosos e gema de ovos - são importantes fontes de vitamina D.
Mas nem sempre a dieta equilibrada e a exposição ao sol são suficientes. “A pouca exposição solar é a principal causa da deficiência deste nutriente. Um exame de sangue pode detectar os níveis da vitamina D e o médico poderá recomendar a suplementação para melhorar a saúde do paciente”, alerta Odair Albano, ginecologista, obstetra e consultor em saúde.
Ao ser diagnosticado com a hipovitaminose D, o médico indicará a melhor opção para restaurar os níveis do nutriente. “Não é possível corrigir os níveis de vitamina D apenas por meio da alimentação. Os alimentos são responsáveis por apenas 10% da vitamina D presente no organismo e a suplementação contribui para normalizar os níveis dessa vitamina”, afirma Albano.
A maior parte (90%) da vitamina D3 é produzida pela pele após exposição à radiação solar e em pequena quantidade (10%) é obtida de alguns alimentos como, óleo de fígado de bacalhau, peixes gordurosos (salmão, atum, cavala), cogumelos e alimentos fortificados. A Vitamina D apresenta benefícios para a saúde óssea, força muscular e redução de quedas dos idosos. Já os baixos níveis de vitamina D estão relacionados com o aumento do risco de doenças e da mortalidade em geral.
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