RIO - A Petrobras e a Petros, fundo de pensão dos empregados da companhia, fecharam um acordo pelo qual a estatal pagará R$ 950 milhões ao fundo, até dezembro de 2021, para encerrar um processo de arbitragem que já durava três anos. A Petros exigia ressarcimento pelas perdas que teve com os investimentos realizados na Sete Brasil, empresa criada em 2010 para viabilizar a construção de sondas para o pré-sal e da qual era cotista.
Fazem parte do Fip Sondas além da Petros os fundos de pensãoPrevi, do Banco do Brasil; Funcef, da Caixa; Valia, da Vale; os bancos BTG Pactual, Bradesco e Santander, o FI-FGTS e a própria Petrobras.
Segundo a Petros, o objetivo do processo, no Centro de Arbitragem e Mediação da Câmara de Comércio Brasil-Canadá, era “buscar ressarcimentos por perdas causadas ao patrimônio da Fundação pelo investimento no projeto Sondas”.
O investimento no FIP Sondas , realizado em 2011, foi alvo de investigação da Operação Greenfield e também das Comissões Internas de Apuração da Petros, criadas para apurar eventuais irregularidades em investimentos decididos no passado.
Em nota, a Petros ressaltou que tem buscado cada vez mais a transparência na apuração dos fatos e buscado cooperação com o Ministério Público Federal, destacando que o MPF foi informado previamente dos termos do acordo .
“Este acordo integra também uma série de ações que vêm sendo intensificadas em busca da recuperação de recursos investidos em ativos decididos no passado e que são alvo de investigação, reforçando o comprometimento com as melhores práticas de governança e responsabilidade na administração dos recursos dos participantes”.
A nota encerra a nota afirmando que "Neste sentido, a atual gestão seguirá buscando, incansavelmente, o ressarcimento de todos os danos que a Petros tenha sofrido, em defesa do patrimônio dos participantes”.
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