RIO — A prefeitura do Rio vai reabrir em agosto 168 refeitórios de escolas municipais da cidade, onde trabalharão apenas as merendeiras e funcionários que já foram testatos positivos para a Covid-19. Os primeiros locais abertos serão em áreas de maior vulnerabilidade social.
Foram testados mais de três mil profissionais envolvidos com o preparo de alimentos nas escolas do município. Desses, 228 (7,8%) já possuem os anticorpos para a doença.
Uma nova bateria de testes deve ocorrer nos próximos dias para a avaliação da abertura de novos refeitórios, que funcionarão de segunda a sábado. A expectativa da prefeitura é receber ao menos 20 mil crianças nessas escolas.
— Estamos notando que a cesta básica que damos acaba sendo dividia para a família, pois há muito desemprego. É preciso garantir a refeição exclusiva da criança. Também teremos diversos horários para as crianças não irem todas juntas — afirmou Marcelo Crivella.
Segundo o prefeito, ainda não há previsão para a volta das aulas presenciais na rede pública. A data do retorno facultativo das escolas particulares está mantida para o dia 3 de agosto.
Crivella voltou a defender o retorno voluntário e disse ser de responsabilidade da prefeitura definir a data de retorno das escolas no município, ao contrário do que diz o governo do estado. Porém, o prefeito disse que um novo acordo pode ser feito com a Secretaria Estadual de Educação e a rede privada.
— Diversos serviços ficaram abertos. A volta será voluntária para as pessoas jovens e sem comorbidades. Os mercados e petshops nunca fecharam. Nunca me consta que tivemos um surto de mortes de caixa de supermercados, gerentes ou de veterinários. O Pedro Fernandes disse que o estado queria abrir dois dias depois, mas se as escolas concordarem, tudo bem — disse Crivella. — Só falamos em voltar parte das crianças, e só aquelas que podem adotar as regras de ouro. As escolas privadas usam menos o transporte público, cerca de 10% e 15%. Achamos que podemos ter um controle maior.
Crivella também comentou um vídeo institucional produzido pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Rio de Janeiro (SinepeRIo), em defesa da volta às aulas, vem causando polêmica nas redes sociais. A peça criticou o isolamento em casa:
— Não vejo (o isolamento) como um erro. Os resultados foram ótimos, não só aqui mas no mundo todo que adotou. Não considero um erro — afirmou.
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