RIO — O estado do Rio de Janeiro registrou esta segunda-feira uma média móvel de 82 óbitos diários. Trata-se do menor valor desde 6 de maio, quando o índice foi 59.
O Rio de Janeiro apresenta, desde o início do mês, uma queda na média móvel diária. Em 1º de agosto, ela era de 107 óbitos por dia.
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O estado é o segundo do país com maior registro de mortes por coronavírus, perdendo apenas para São Paulo. Aos poucos, viu a doença deixar a região metropolitana rumo a cidades do interior, onde há menor infraestrutura para atendimento aos pacientes.
Em diversas ocasiões, cientistas ressaltaram que o Rio flexibilizou demasiadamente as normas de isolamento social, como na abertura de bares e, agora, das praias. Cerca de dez dias atrás, o prefeito Marcelo Crivella liberou o banho de mar, mas vetou a ocupação da areia. Os cariocas não aderiram à regra e, pressionado, Crivella deve permitir em breve a permanência nas praias.
No Centro-Sul do país, apenas o Rio de Janeiro observa uma queda na tendência de óbitos. Os outros estados nesta situação estão nas regiões Norte (Acre, Amapá, Pará e Rondônia) ou no Nordeste (Alagoas, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe).
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A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número de mortes do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o "ruído" causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.
As informações e cálculos são do consórcio de veículos de imprensa formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo. Os dados são coletados diretamente com as secretariais estaduais de Saúde.
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