Uma mulher foi mantida refém por cerca de duas horas dentro da estação Adolfo Pinheiro, da linha 5-lilás do metrô de São Paulo, na tarde desta terça-feira (8). A vítima, que não teve o nome revelado pela polícia, estava passando pelo local, quando foi rendida por um homem, que também não teve a identidade informada. Ela foi liberada por volta das 18h e não teve ferimentos.
Aparentemente alterado, o homem, segundo a polícia, utilizou uma faca para manter a vítima como refém. A Polícia Militar chegou à estação por volta de 16h e começou a negociar com o suspeito. Uma outra mulher, que trabalha na estação, passou mal ao presenciar a situação e chegou a desmaiar. Porém, segundo a Polícia Militar, ela passa bem.
O comandante do Batalhão de Choque da PM, coronel Rogério Silva Pedro, afirmou à imprensa que o sequestrador é portador de transtornos mentais e que, segundo a família, estava sem fazer o uso de suas medicações.
"A nossa equipe chegou à conclusão de que ele [o sequestrador] tinha traços fortes de esquizofrenia", disse o coronel, na frente da estação, aos jornalistas, em entrevista coletiva exibida pela TV Bandeirantes. Segundo ele, isso fazia com que a negociação fosse dificultada.
Por volta de 18h, policiais efetuaram um disparo de bala de borracha para distrair o sequestrador. Neste momento, outra equipe conseguiu chegar perto do homem e utilizou uma pistola de choque para imobilizá-lo. Ele foi retirado da estação às 18h45 e, sem seguida, foi conduzido ao 11º DP., onde seria detido.
Abalada, a vítima foi atendida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). A polícia afirma que ela não se feriu.
Por causa da ocorrência, a estação Adolfo Pinheiro, na zona sul, foi fechada às 16h10 pela concessionária ViaMobilidade.
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