Série da Secom com Mario Frias compara 'herói anônimo' a personagem da Bíblia

RIO — Publicado neste domingo nas redes da Secretaria de Comunicação (Secom), o último episódio da webserie "Povo heróico" celebrou os "heróis anônimos" do país". Narrado pelo secretário da Cultura Mario Frias, o vídeo de cerca de 2 minutos usou o mesmo tom grave dos episódios anteriores para exaltar Francisco Erasmo de Lima, homem em situação de rua que, em 2015, atirou-se contra um bandido que ameaçava uma inocente. E comparou a sua história com a de Dimas, criminosos com Jesus.

"Além da grandiosidade do ato, há uma série de coincidências nesse caso com uma história de mais de dois mil anos. Ao lado de Jesus Cristo, dois criminosos foram crucificados. Dimas se arrependeu e teve uma morte redentora", diz Mario Frias na narração.

"Francisco Erasmo também tinha seus delitos. E, tendo a oportunidade de se redimir, também teve uma morte redentora", continuou a narração.

No perfil do Twitter da Secom, que publicou o vídeo, a reação foi imediata. "O cara morreu porque a PM não isolou adequadamente a área e permitiu que houvesse a invasão no perímetro. Morreu não por redenção, mas por despreparo do Estado Policial", respondeu um usuário.

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Na semana passada, o vídeo de estreia da série, em que Mário Frias aparecia passeando pelo Museu do Senado ao som de uma trilha épica, provocou críticas e paródias, como a do humorista Marcelo Adnet em seu programa "Sinta-se em casa". A esquete está disponível no Globoplay. Frias respondeu o chamando de "criatura imunda" e "bobão".

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