Marcelo Froes sobre filho de Renato Russo: 'Nunca me procurou'

RIO — O pesquisador musical e produtor Marcelo Froes creditou à “falta de comunicação” com Giuliano Manfredini, herdeiro do cantor e compositor Renato Russo, o mandado de busca em sua casa pela Polícia Civil, nesta segunda-feira, que terminou com a apreensão de HDs, computador e celular. A operação foi motivada por denúncia do filho de Renato e resultou no encontro, em sua casa, de um relatório que daria conta da suposta existência de pelo menos 30 músicas em versões inéditas gravadas pelo artista, morto em 1996.

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— Conversei uma época com uma menina, a Ana Paula, que depois de um tempo eu descobri que não era uma menina, mas o cara do Arquivo Legião (Josivaldo Bezerra da Cruz Junior, que administra a página de fãs no Facebook, e que teve sua casa revistada pela polícia no ano passado, acusado por Giuliano de ter se apropriado de obras inéditas de Renato). Entrei de gaiato, devem ter achado uma dessas conversas e vieram bater aqui, fui surpreendido por um delegado querendo saber se eu tinha coisas da Legião Urbana — conta, chateado com o processo movido por Giuliano. O pesquisador era amigo pessoal de Renato Russo e foi representante artístico da gravadora junto à família do cantor até Giuliano atingir a maioridade.

— Ele nunca me procurou, nunca demonstrou interesse em saber o que eu sabia. Infelizmente, ele virou as costas para todo mundo. Eu sempre fui aliado, sempre tentei ajudar — lamenta Froes.

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