BRASÍLIA — O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse na noite desta quarta-feira que é responsabilidade do Ministério da Economia abrir espaço fiscal para a prorrogação de um novo auxílio emergencial.
Após a aprovação do projeto que dá autonomia ao Banco Central (BC), Lira foi questionado sobre qual seria a solução para o pagamento do benefício. A resposta foi curta.
— Quem tem que achar é a Economia, não eu — respondeu Lira.
Nesta quarta-feira, designado relator do Orçamento de 2021, o senador Márcio Bittar (MDB-AC) disse que as pessoas que passam fome no país “não podem esperar” a aprovação das reformas.
Segundo ele, é preciso encontrar uma solução conjunta para viabilizar um programa de ajuda aos vulneráveis e, ao mesmo tempo, fazer sinalizações pela retomada da agenda econômica com a inclusão de Propostas de Emenda à Constituição (PEC) emergenciais na peça orçamentária.
Bittar e a presidente da Comissão que debate o orçamento, Flávia Arruda (PL-DF), reuniram-se com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para debater as contas de 2021. Após o encontro, Guedes reforçou a ideia defendida pelos chefes do Legislativo de que é preciso ter "sensibilidade social" atrelada a responsabilidade fiscal:
— O presidente (Jair) Bolsonaro sempre disse que saúde e economia vão juntas. O presidente (Rodrigo) Pacheco, do Senado, e o presidente Arthur Lira, da Câmara, também disseram claramente que precisamos ter a sensibilidade social de um lado, mas, de outro lado, sempre disseram que tem que ser com responsabilidade fiscal.
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