O Facebook anunciou a decisão de limitar o alcance do conteúdo publicado pelos militares de Myanmar na rede social, militares estes que foram responsáveis por um golpe de estado no início de fevereiro, recorda o Engadget.
O movimento de militares liderado pelo General Min Aung Hlaing deteve Aung San Suu Kyi, que saiu vencedora nas eleições de novembro de 2020. Porém, o partido rival apoiado pelos militares afirmou que o processo eleitoral foi fraudulento, acusações que têm sido partilhadas na página de Facebook das forças armadas de nome Tatmadaw.
É esta disseminação de desinformação que obrigou o Facebook a limitar o conteúdo publicado pelos militares. Entretanto, os militares responsáveis pelo golpe de estado também ordenaram as operadoras de telecomunicações a bloquear a rede social, acusando-a de “contribuir para a instabilidade no país”.
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