O Brasil completou nesta segunda-feira uma semana de queda na média móvel de mortes (variação menor do que 15%). Nas últimas 24 horas, foram registrados novos 1.039 óbitos e 35.888 casos. Com isso, o Brasil acumula 436.862 vidas perdidas e 15.661.106 infectados desde o começo da pandemia.
Os dados foram reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa formado por O GLOBO, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo, que compila informações divulgadas pelas secretarias estaduais de Saúde.
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Apesar da queda do número de mortes, a Fiocruz alerta para o risco de uma terceira onda. Apesar da ligeira redução nos indicadores de criticidade da pandemia, a manutenção de um alto patamar exige que sejam mantidos os cuidados de prevenção contra o coronavírus, afirmam os pesquisadores da Fiocruz. "Uma terceira onda agora, com taxas ainda tão elevadas, pode representar uma crise sanitária ainda mais grave", alertam os autores do boletim.
A média móvel de sete dias do número diário de mortes no país agora está em 1.918, o que representa queda de 19% nas últimas duas semanas. Os três estados com maior aumento (ou menor redução) percentual no número de mortes são Goiás (16%), Bahia (6%) e Rio Grande do Norte (3%).
A média móvel de sete dias se refere aos números de mortes e casos do dia e dos seis anteriores. A medida é comparada com a média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda na epidemia. O cálculo é um recurso para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o "ruído" causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por redução de mão-de-obra.
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Das 27 unidades da federação, uma está com o número de óbitos em viés de elevação nas últimas duas semanas, e 18 estão com os números em queda. Outras 8 permaneceram em tendência estável (variação menor de 15% para mais ou para menos).
Levando em conta o número diário de resultados positivos em diagnósticos, a última quinzena teve variação de 8% (tendência de estabilidade) em escala nacional.
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O Brasil conseguiu aplicar a primeira dose de vacina contra Covid-19 até agora em 39.263.416 pessoas (18,54% da população), e 19.423.560 já receberam a segunda dose, o que representa uma cobertura vacinal completa de 9,17%.
O três estados que mais avançaram agora em aplicação da primeira dose foram Rio Grande do Sul (23,95%), Mato Grosso do Sul (23,71%) e São Paulo (20,9%). Os que mais estão atrasados na aplicação da vacina são Roraima (11,82%), Acre (12,2%) e Rondônia (12,22%).
Até a manhã desta segunda-feira, o Brasil ocupava o 2º lugar entre os países que mais registraram mortes por Covid-19 até agora, segundo dados do projeto Our World In Data, ligado à Universidade de Oxford. Os cinco países que notificaram mais óbitos desde o início da pandemia são, do primeiro ao quinto, Estados Unidos, Brasil, Índia, México e Reino Unido.
Ao longo dos últimos 7 dias, o Brasil foi o 2º país que mais teve mortes pelo coronavírus, com 13.410 registradas no período. Os cinco países com maiores números absolutos em óbitos por Covid-19 nesta semana foram, em ordem, Índia, Brasil, Estados Unidos, Colômbia e Argentina.
O número relativo de pessoas mortas pela doença no país é de 2.050,0 por milhão de habitantes. No grupo de 58 países com mais de 20 milhões de habitantes no mundo, o Brasil ocupa o 2º lugar em mortalidade proporcional por Covid-19. Os países que lideram a lista de mortes em relação a suas populações são Itália, Brasil, Peru, Polônia e Reino Unido.
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