Palco da grande final desta edição da Copa América, entre Brasil e Argentina, o Maracanã acaba de terminar o tratamento feito no gramado especialmente para o duelo, que será disputado neste sábado, às 21h. O local esteve fechado nos últimos 16 dias, sem a realização de partidas, para que as condições da grama fossem melhoradas.
Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, defendeu a realização do jogo, argumentando que se trata de uma “excepcionalidade”, indicando que os demais eventos realizados no local seguirão sem a presença de público nas arquibancadas.
— Tivemos a final da Copa Libertadores, liberamos para que tivesse 5 mil convidados na época. E eles concentraram os 5 mil convidados em um setor do Maracanã, o que acabou sendo um problema e a Prefeitura multou naquele momento. A mudança que temos é essa: 10% em cada setor do estádio, ou seja, você tem um espaçamento grande entre as pessoas e, até onde eu entendo, são convidados da Conmebol, todos eles testado — disse o prefeito.
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Além do gramado, as arquibancadas também estão no centro das atenções para a partida. Após solicitação feita pela Conmebol, a prefeitura do Rio decidiu liberar a presença de cerca de 5,5 mil pessoas no estádio, sendo 2.200 ingressos disponibilizados para cada um dos dois finalistas. Os demais bilhetes serão distribuídos junto aos convidados da confederação sul-americana e aos patrocinadores do torneio.
Leia:Prefeitura do Rio libera 10% de público no Maracanã para final da Copa América
O último jogo no local havia sido realizado no dia 23 de junho, quando o estádio recebeu o confronto entre Flamengo e Fortaleza, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. Técnico do time carioca, Rogério Ceni era um dos que mais vinham se queixando da qualidade do gramado.
Outro ponto que desgastou ainda mais a relação entre Flamengo e Maracanã foi a decisão de liberar a presença de público na final da Copa América. Há menos de dois meses, os mesmos órgãos sanitários vetaram o pedido do clube e da Federação de Futebol do Rio (Ferj) para autorizar a liberação de parte do estádio para a final do Carioca, contra o Fluminense.
Na ocasião, a justificativa foi que o protocolo rubro-negro e do Maracanã carecia de detalhes. A intenção era liberar 25% do público, até 18 mil pessoas.
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