Final Eurocopa

"It's coming home, it's coming home..."

Uma final que teve dois lados, assim como o público no estádio de Wembley — 67.173 torcedores, com maioria inglesa claro. Porém, os cantos e vaias puderam ser ouvidos dos dois lados. Quem acompanhou os primeiros 45 minutos, teve a certeza de que bastava o tempo passar para o futebol "voltar para casa".

Isso porque, logo no primeiro minuto, o gol marcado por Luke Shaw — aproveitando o belo cruzamento vindo da direita — trouxe a vantagem que, posteriormente, representaria a superioridade inglesa na decisão. Donnarrumma precisou trabalhar para impedir os tentos de Harry Kane e Raheem Sterling. Ali, a Inglaterra esteve perto de quebrar um longo jejum e marcar gerações.

A única conquista até então era a Copa do Mundo de 1966, também na Inglaterra. De lá para cá, uma coleção de decepções, derrapadas e diversas frustrações. Algo que se temeu assim que o segundo tempo foi iniciado. Disposta a se defender, a Inglaterra deu espaço para a Itália, que não demorou para empatar.

Emerson cobrou escanteio da direita, a bola ficou viva na pequena área inglesa, Verratti cabeceou de peixinho, a bola bateu na trave direita de Pickford, e Bonucci apareceu para empurrar. Gol que simbolizou a reação italiana, que só foi freada pelas lesões dos seus atletas.

Federico Chiesa, que fazia grande partida, pediu substituição. Lorenzo Insgine, que também teve destaque nesta edição de Euro, deixou o campo quando a prorrogação foi iniciada.

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