A funcionária da CBF que acusou Rogério Caboclo de tê-la assédio moral e sexual, relatou à Comissão de Ética da entidade, que soube que ele ameaçou “acabar com a carreira” dela, logo após ela ter tirado licença do trabalho por motivos de saúde. A informação foi publicada pelo ge.
O relato foi dado em depoimento em 14 de junho, poucos dias após Caboclo ter sido afastado temporariamente da presidência da CBF. A funcionária disse que o seu chefe tentou interferir na sua vida pessoal e que exagerava no consumo de bebidas. Em determinado momento, ela chegou a dizer que o motorista pessoal de Caboclo chegou a fazer rondas na casa de sua irmã à sua procura.
Sobre o consumo de bebidas, ela disse que Caboclo bebia de uma a duas garrafas de vinho por dia, durante o expediente, e que era ela a responsável por deixar as garrafas disponíveis. Ela relatou também, que por certas vezes, o dirigente fazia consumo da bebida no banheiro da presidência, que era privativo.
À reportagem, Caboclo negou as acusações, principalmente a de consumo de bebida, mas confirmou que seu motorista esteve na casa da irmã da funcionária. No entanto, disse que ele esteja lá por vontade própria.
O depoimento da funcionária da CBF foi compartilhado com o Ministério Público do Rio de Janeiro. Caboclo deveria depor nesta sexta-feira, mas preferiu não ir. Ele alegou que a Comissão não era parcial e arbitrário. E que, além disso, já se defendeu por escrito.
0 Commentaires