Brasil ultrapassa 124 mil mortes por Covid-19, aponta consórcio de veículos de imprensa no boletim das 20h

RIO — O Brasil ultrapassou nesta quinta-feira a marca de 124 mil mortes causadas pela Covid-19. Foram registrados 830 óbitos nas últimas 24 horas, elevando para 124.729 o número de vidas perdidas para a doença. Desde as 20h de quarta-feira, foram notificados 44.728 novos casos de infecções pelo Sars-CoV-2, elevando para 4.046.150 infectados no país. A marca de 4 milhões de contaminados foi alcançada na quarta-feira.

Pandemia: Mortes diárias por Covid-19 caem 14%, e taxa de retração indica contração de casos da doença

O Brasil registrou nesta quinta uma média móvel de 858 mortes por Covid-19. Desde 12 de agosto, a média móvel de mortes de brasileiros causados pelo novo coronavírus está abaixo de mil e, desde o dia 28, abaixo de 900.

A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número de mortes do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o "ruído" causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

As informações são do boletim das 20h do consórcio de veículos de imprensa, formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo, que reúne informações das secretarias estaduais de Saúde.

A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.

Consulte: Veja aqui como está a situação do coronavírus no seu estado

O balanço da pasta divulgado nesta quinta-feira aponta 4.041.638 casos confirmados e 124.614 mortes pela Covid-19 no país. Somente nas últimas 24 horas, foram notificadas 834 óbitos e 43.773 confirmações da doença, segundo os dados do Ministério da Saúde.

Especialistas contrariam Bolsonaro sobre obrigatoriedade de vacina contra a Covid-19 e defendem consciência coletiva

A posição do governo Jair Bolsonaro, que nesta semana afirmou que “ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina”, não encontra respaldo legal nem científico, na avaliação de especialistas ouvidos pelo GLOBO.

A declaração do presidente a uma apoiadora na última segunda-feira foi referendada na terça pela Secretaria de Comunicação (Secom) do governo federal. Além de contrariar a legislação brasileira, a premissa fere princípios éticos e de cidadania, para médicos e advogados.

Nova vacina candidata contra Covid-19 começa a ser testada nos EUA

A farmacêutica francesa Sanofi e a britânica GSK iniciaram um ensaio clínico para uma vacina candidata contra a Covid-19 à base de proteína, à medida que as empresas farmacêuticas correm para desenvolver tratamentos contra a pandemia do novo coronavírus.

Vacina contra a Covid-19: Saiba tudo sobre a corrida dos países pela imunização

A Sanofi e a GSK informaram em um comunicado conjunto nesta quinta-feira que iniciaram o ensaio de "Fase 1/2" para sua vacina contra Covid-19 com adjuvante, que esperam disponibilizar em todo o mundo. A farmacêutica francesa também trabalha no desenvolvimento de outro imunizante em parceria com o laboratório americano Translate Bio. A tecnologia neste caso, no entanto, se baseia no RNA mensageiro decodificado do Sars-CoV-2.

Ministério da Saúde deixa fracionamento de hidroxicloroquina a cargo de estados e municípios

Com um estoque parado de 3 milhões de comprimidos de hidroxicloroquina doados pelos Estados Unidos e por uma multinacional farmacêutica, o Ministério da Saúde anunciou uma solução para tentar repassar o medicamento: estabeleceu normas para o fracionamento dos comprimidos, que têm uma apresentação diferente das doses usadas no Brasil, o que vem impedindo sua utilização. A tarefa, no entanto, ficará a cargo de estados e municípios que queiram receber a droga, sem eficácia comprovada para Covid-19.

Os remédios doados vieram em frascos com 100 e 500 comprimidos e seu fracionamento demanda regras de segurança específicas, agora aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, explicou o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos, Hélio Angotti Neto.

Com avanço da pandemia, enterros sobem 81% no Distrito Federal em agosto

Com o avanço da pandemia do novo coronavírus e o crescimento no total de mortes ao longo da crise sanitária, os cemitérios no Distrito Federal registraram aumento na demanda: em agosto, houve um salto de 81,08% no total de sepultamentos na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Desses enterros, 814 foram de vítimas da Covid-19. As mortes por outras causas somaram 1.024 sepultamentos, pouco mais da metade dos 1.838 enterros no mês.

O número já vinha subindo desde o início da crise sanitária. Entre março e agosto de 2020, o salto foi de 29,9% em relação ao mesmo intervalo de 2019. No ano passado, houve 6.056 enterros no período, enquanto neste ano foram 7.871.

Enregistrer un commentaire

0 Commentaires