Brasil ultrapassa 130 mil mortes por Covid-19, mostra consórcio de veículos de imprensa no boletim das 20h

RIO — O Brasil ultrapassou 130 mil mortes por Covid-19 nesta sexta-feira. Com 899 óbitos registrados nas últimas 24 horas, o país totaliza 130.474 vidas perdidas por causa do coronavírus. Novas 44.215 pessoas foram infectadas pelo Sars-Cov-2, elevando para um total de 4.283.978 de contaminados.

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O estado do Piauí foi o único a não divulgar dados sobre casos e mortes provocadas pela doença.

A primeira morte por Covid-19 no Brasil aconteceu no dia 12 de março. O Brasil bateu a marca dos 10 mil mortos em 8 de maio. Alcançou 20 mil óbitos em 21 de maio, 30 mil em 1º de junho e 40 mil em 11 de junho. O país chegou a 50 mil no dia 20 daquele mesmo mês e bateu a barreira dos 60 mil mortos em 1º de julho. Dez dias depois alcançou a marca de 70 mil e no dia 20 de daquele mês, a 80 mil mortes. Em 29 de julho chegou a 90 mil óbitos.

No dia 8 de agosto o Brasil chegou a 100 mil mortos e dez dias depois, à 110 mil. No dia 29 daquele mês, o país atingiu a marca de 120 mil mortos. Treze dias se passaram para que o país atingisse a marca de 130 mil.

Foi registrada nesta sexta-feira uma média móvel de 699 mortes por Covid-19. Desde 12 de agosto, o resultado do cálculo está abaixo de mil e desde o dia 8 de setembro, abaixo de 700. Assim, o Brasil segue a tendência de queda nas mortes causadas pelo novo coronavírus.

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A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número de mortes do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o "ruído" causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

O Brasil tem 14 estados com tendência de queda nas médias móveis de morte por Covid-19: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

O Distrito Federal e oito estados apresentam estabilidade: Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rondônia. Estão em queda os outros quatro estados: Acre, Ceará, Pará e Roraima.

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As informações são do boletim das 20h do consórcio de veículos de imprensa, formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo, que reúne informações das secretarias estaduais de Saúde.

A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.

O boletim divulgado pela pasta no início da noite desta sexta-feira mostra que nas últimas 24 horas foram contabilizados 43.718 casos e 874 mortes causadas pela Covid-19, das quais 240 ocorreram nos últimos três dias. Assim, o Brasil tem 4.282.164 infectados pelo novo coronavírus e 130.396 vidas perdidas. Há ainda 2.467 de óbitos em investigação. De acordo com a estimativa do Ministério da Saúde, 3.530.655 pessoas que contraíram a doença já se recuperaram.

Anvisa receberá dados de agência britânica sobre vacina para analisar reação adversa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) receberá dados da agência responsável pela regulação de vacinas na Inglaterra para analisar o caso. Os órgãos se reuniram nesta sexta-feira para tratar sobre a suspensão dos testes da imunização que está sendo produzida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade Oxford.

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De acordo com a Anvisa, a agência britânica enviará dados completos sobre a reação adversa registrada em uma das voluntárias que participava do estudo na Inglaterra. A Anvisa também vai avaliar dados do comitê de segurança que acompanha a produção da vacina no Brasil.

STF vai decidir se pais podem optar por não vacinar os filhos

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir, com repercussão geral, se pais podem optar por não vacinar seus filhos menores de idade por questões filosóficas, religiosas, morais e existenciais. O resultado do julgamento, ainda sem data prevista, irá valer para todos os casos semelhantes nas instâncias inferiores.

Em meio à espera mundial por uma vacina contra o novo coronavírus, o entendimento a ser firmado pelo STF vai definir se a imunização será obrigatória ou facultada aos pais ou responsáveis. No início do mês, a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) reproduziu, em uma peça publicitária nas redes sociais, uma fala do presidente Jair Bolsonaro de que "ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina".

O caso que será julgado é referente a uma ação civil pública, ajuizada pelo Ministério Público de São Paulo, contra os pais de uma criança, atualmente com cinco anos, a fim de obrigá-los a regularizar a vacinação do seu filho. Os pais deixaram de cumprir o calendário de vacinação por serem adeptos da filosofia vegana e contrários a intervenções médicas invasivas.

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