Média móvel de 691 mortes no Brasil é a menor desde maio, aponta consórcio de veículos de imprensa no boletim das 20h

RIO — O Brasil registrou nesta terça-feira 516 mortes causadas pela Covid-19 e 17.526 novos casos da doença. Com estes números, o país chegou a 127.517 óbitos e 4.165.124 infectados pelo novo coronavírus. Uma média móvel de 691 mortes pela doença foi registrada. Esta é a menor média registrada desde 14 de maio, quando 686 pessoas morreram por dia naquela semana. Assim, o Brasil segue a tendência de queda nas mortes causadas pelo novo coronavírus.

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Desde 12 de agosto, a média móvel de mortes causadas pelo novo coronavírus no país está abaixo de mil.

A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número de mortes do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o "ruído" causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

O Distrito Federal e 18 estados brasileirosl estão com tendência de queda nas mortes por Covid-19: Alagoas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Há ainda sete estados em estabilidade: Acre, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará e Paraná.

O Amazonas é o único estado com tendência de alta. De acordo com a Secretaria estadual de Saúde, isto pode ser explicado porque houve uma revisão no número de mortes causadas pela Covid-19 no estado, elevando o número de óbitos.

As informações são do boletim das 20h do consórcio de veículos de imprensa, formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo, que reúne informações das secretarias estaduais de Saúde.

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A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.

A pasta informou, na noite desta nesta terça-feira, que foram registrados 14.279 novos casos de Covid-19 e 504 mortes pela doença nas últimas 24 horas. Com isso, o país chega a 4.162.073 infectados e 127.464 óbitos provocados pelo novo coronavírus desde o início da pandemia. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, há 2.485 mortes em investigação.

'Em janeiro do ano que vem, a gente começa a vacinar todo mundo', diz Pazuello

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta terça-feira que a intenção do governo brasileiro é começar a vacinar as pessoas a partir de janeiro do ano que vem. A declaração foi dada durante reunião ministerial a uma youtuber mirim que foi convidada pelo presidente Jair Bolsonaro para conversar com os ministros.

— Vai ter vacina e remédio pra todo mundo ou não vai? — perguntou Esther, de 10 anos.

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— Esse é o plano. A gente tá fazendo os contratos com quem está fazendo a vacina e a previsão é que essa vacina chegue para nós a partir de janeiro. Em janeiro do ano que vem, a gente começa a vacinar todo mundo — disse.

Rússia libera primeiro lote da vacina contra Covid-19 para população

A Rússia liberou sua vacina contra a Covid-19 para o público em geral, segundo anúncio do Ministério da Saúde do país nesta terça-feira (8).

De acordo com o comunicado, o primeiro lote de vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Epidemiologia e Microbiologia, passou nos testes de qualidade e foi liberado para a população civil. O Ministério informa também que a entrega dos primeiros lotes está prevista para um futuro próximo, mas não especifica datas.

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Na sexta-feira (4), o vice-diretor do Instituto Gamaleya, Denis Logunov, já havia anunciado que a vacina poderia ser liberada para a população esta semana.

Segundo Logunov, existe uma "vasta base de evidências de que a vacina é segura". Ele afirmou também que a segurança "foi o principal pré-requisito para seu registro".

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