RIO — A média móvel de mortes causadas pelo novo coronavírus no Brasil registrada neste sábado é de 604 óbitos, de acordo com o boletim das 20h do consórcio de veículos de imprensa formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo. O indicador, o menor desde 10 de maio, está abaixo de 700 desde 23 de setembro. No entanto, apesar da queda, neste sábado o Brasil também bateu a marca de 150 mil vítimas fatais pela Covid-19.
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Nas últimas 24h, 544 pessoas morreram diagnosticados com o vírus, aumentando o total para 150.236. Já o número de casos confirmados da doença chegou a 5.091.840 — um aumento de 34.650. O consórcio reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até às 20h. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.
Apenas um estado apresentou a tendência de alta da média móvel de mortes pela Covid-19: Maranhão, com um crescimento de 18% dos óbitos. Por outro lado, 13 tiveram queda. Foram eles Roraima (-63%), Rio Grande do Norte (-46%), Pernambuco (-43%), Bahia (-41%) Santa Catarina (-39%), Pará (-35%), Rondônia (-31%), Paraná (-28%), Paraíba (-24%), Ceará (-20%), Mato Grosso (-20%), Tocantins (-19%) e Distrito Federal (-18%).
Os outros estados apresentaram uma oscilação de 15% para mais ou para menos, o que indica uma estabilidade no número das mortes.
A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número de mortes do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com a mesma média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o "ruído" causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.
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