BRASÍLIA — Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou nesta terça-feira que a medida provisória (MP) que trata da compra de vacina contra a Covid-19 pelo programa internacional Covax Faciliy será votada no plenário nesta quinta-feira. Segundo ele, a pauta não incluirá a exigência de que os vacinados assinem um termo de responsabilidade, diferentemente do defendido originalmente pelo relator da MP, o deputado federal Geninho Zuliani (DEM-SP). Maia conversou com Zuliani, que é filiado ao mesmo partido.
Em coletiva de imprensa nesta terça, Maia afirmou que, se o governo quiser, terá que incluir essa parte como iniciativa própria.
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— O relator já me garantiu que não vai incluir essa polêmica, esse retrocesso, na medida provisória. Esse não é um tema da Câmara. Esse tema veio do governo, que se tiver interesse, que apresente uma emenda por um deputado, faça o destaque e tente ganhar no plenário. Não pode relator na Câmara assumir a responsabilidade sobre um tema que nós não temos nenhum convencimento de que é o caminho correto para a aprovação dentro da medida provisória.
Em coletiva de imprensa, Maia também classificou como "lamentável" uma declaração do presidente Jair Bolsonaro de que não tomaria a vacina contra Covid-19.
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