RIO - O divórcio de Bill e Melinda Gates, anunciado no início do mês após um casamento de 27 anos, está dando contornos a uma fortuna gigantesca, cuja medida exata ainda não havia sido revelada. Chama a atenção a diversidade de tipos de bens do casal.
Reportagem do jornal The New York Times revela que o patrimônio do casal supera o tamanho de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do Marrocos e ou é comparável à soma do valor de mercado de Ford, Twitter e Marriot.
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A fortuna do casal é estimada em mais de US$ 124 bilhões, cerca de R$ 680 bilhões, segundo a revista Forbes, o que inclui bens tão variados quanto imóveis, ações de empresas e objetos raros. A empresa de pesquisa Wealth-X calcula os bens em US$ 146 bilhões.
Na relação de bens consta um caderno de anotações que pertenceu ao artista renascentista Leonardo Da Vinci.
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Sem falar na enorme mansão de frente para o mar no Sul da Califórnia, milhares de acres de fazendas e participações em empresas como a rede de hotéis Four Seasons.
Todo o inventário que está sendo feito pelos advogados do casal aponta que será difícil chegar à definição que estimula a curiosidade geral: como toda essa fortuna será dividida.
Não está incluída na conta a dotação do fundo que financia a Fundação Bill e Melinda Gates, de US$ 50 bilhões.
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Só o divórcio de Bezos supera os cifrões
O caso chama a atenção nos EUA assim como foi o do divórcio de Jeff Bezos, fundador da Amazon, e de sua ex-mulher Mackenzie Scott. Só que as cifras da separação anunciada em 2016 foram ainda maiores: um patrimônio total de US$ 137 bilhões.
No entanto, a maior parte desse patrimônio estava em ações da Amazon, facilmente contabilizadas. Mackenzie ficou com uma fatia de 4% da companhia, que valia na época US$ 36 bilhões. Isso a tornou uma das mulheres mais ricas dos EUA sem que o ex-marido perdesse as condições de figurar na posição de homem mais rico do mundo.
A diferença é que o casal Gates vem há muito tempo diversificando a forma como aloca seus bens. Bill Gates detém apenas 1,3% da Microsoft, a gigante de tecnologia que fundou com Paul Allen na década de 1970, e que o tornou um dos maiores bilionários de todos os tempos.
Por isso o divórcio de Bill e Melinda tende a oferecer mais revelações sobre a fortuna por trás dos grandes nomes do Vale do Silício que a separação de Bezos e Mackenzie Scott.
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